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sábado, 16 de janeiro de 2016

EVANGELHO DO III DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C -

COMENTÁRIOS AO EVANGELHO DO 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM  Lc 1, 1-4; 4, 14-21
1Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, 2como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra.
3Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. 4Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste.
Naquele tempo, 4,14Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. (Lc 1, 1-4; 4, 14-21).
  Jesus prega em Nazaré
Durante sua vida pública, Nosso Senhor serviu-se da palavra como essencial instrumento de apostolado. Hoje, vinte séculos depois, apesar dos numerosos avanços da ciência e da técnica, continua ela sendo eficiente e insubstituível meio de evangelização.
 SÃO LUCAS, EVANGELISTA E HISTORIADOR EXÍMIO
Queiram ou não os homens, em se tratando de Deus, jamais conseguirá o silêncio encobrir os acontecimentos ou a própria verdade; sobretudo quando Ele próprio deseja a divulgação de seus atos ou intervenções na História. Tal seria que, encarnando-se o Verbo para redimir o gênero humano, ficassem Ele e sua obra relegados ao esquecimento. Assim, apesar de Jesus não nos ter deixado uma só obra escrita, não houve homem algum que tenha sido objeto de tantos comentários, cuja biografia tenha sido tão conhecida e divulgada.
Desde o início de sua vida pública, as palavras, ações e milagres do Messias prometido e esperado convulsionaram o cenário político, social e religioso já bastante movimentado daqueles tempos. As multidões ansiavam e até pressentiam que algo novo e grandioso estava para realizar-se naqueles dias. Como sucedeu isto?
Antigo Testamento, Jesus e Igreja

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O arrependimento é essencial

É necessária a graça de Deus para nos convertermos, vejamos os comentários de Mons João Clá Dias à profecia de Amós.



domingo, 10 de janeiro de 2016

Evangelho II Domingo do Tempo Comum - Ano C - Jo 2, 1-11

Comentário ao Evangelho 2º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Jo 2, 1-11
“Naquele tempo, 1 houve um casamento em Caná da Galileia. A Mãe de Jesus estava presente. 2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3 Como o vinho veio a faltar, a Mãe de Jesus Lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho’. 4 Jesus respondeu-Lhe: ‘Mulher, por que dizes isto a Mim? Minha hora ainda não chegou’. 5 Sua Mãe disse aos que estavam servindo: ‘Fazei o que Ele vos disser’. 6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7 Jesus disse aos que estavam servindo: ‘Enchei as talhas de água’. Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: ‘Agora tirai e levai ao mestre-sala’. E eles levaram. 9 O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: ‘Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!’. 11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram n’Ele” (Jo 2, 1-11).
O poder de intercessão de Maria
Perfumam as páginas do Antigo Testamento os feitos das santas mulheres que edificaram as sucessivas gerações do Povo Eleito. Todas elas são, sob algum aspecto, prefiguras de Nossa Senhora, e anteciparam o insuperável exemplo de Maria Santíssima na prática das virtudes.
Assim foram Ruth, a moabita, a casta Susana e Judite, a qual venceu o terrível Holofernes quando os governantes de Israel já preparavam a entrega da cidade. O mesmo sucedeu com Ester. Embora frágil, ela foi sensível às súplicas de seu tio Mardoqueu, para interceder junto ao rei a fim de salvar do extermínio os israelitas. Ela rezou, pediu forças e, correndo risco de vida, obteve as boas graças do rei, deixando patente o quanto amava o seu povo.
Como todo símbolo, essas prefiguras são inferiores àquilo que representam, mas elas revelam aspectos da inigualável alma da Virgem Maria.
Uma vez que “Deus Pai ajuntou todas as águas e as denominou mar, e reuniu todas as graças e as chamou Maria”,1 qualquer perfeição existente no universo criado — com exceção de Jesus Cristo, o Homem Deus — é insuficiente para se comparar devidamente com a Mãe de Deus.2
É nessa perspectiva que devemos analisar o Evangelho das Bodas de Caná, onde a insuficiência do vinho deu ocasião ao primeiro milagre de Jesus Cristo, por intercessão de Maria.