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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Evangelho Transfiguração do Senhor - Ano C - 6 de Agosto

Comentários ao Evangelho da Festa da Transfiguração do Senhor - Ano C - 6 de Agosto

Naquele tempo, 28b Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29 Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30 Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31 Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32 Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33 E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
Pedro não sabia o que estava dizendo. 34 Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35 Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36 Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
Como será a glória do Céu?
Fomos criados para a bem-aventurança, mas como será ela? Na Transfiguração, o Divino Mestre levanta o véu da eternidade que nos espera se Lhe formos fiéis até o fim.
I - A glória do Senhor manifestou-se
         Se percorrermos as páginas dos Santos Evangelhos, veremos que não consta outra Transfiguração de Jesus além daquela do Tabor. Uma vez ressuscitado, é verdade, apareceu aos Apóstolos no Cenáculo (cf. Mc 16, 14-18; Lc 24, 36-49; Jo 20, 19-29), a Santa Maria Madalena (cf. Mc 16, 9; Jo 20, 1-18) e às Santas Mulheres (cf. Mt 8, 9-10), mas nada indica ter manifestado então a refulgência descrita nessa grandiosa cena que agora contemplamos. Ali, Ele revelou um diminuto fulgor de sua glória, apesar de ocultar a plenitude do resplendor que Lhe é próprio. Que interpretação dar a este fato tão sublime? Que relação poderá ter conosco, dois mil anos depois? Embora tenhamos comentado a Transfiguração — segundo o Evangelho correspondente aos Anos A e B —, esta passagem presta-se a múltiplos aprofundamentos, com úteis implicações para nossa vida espiritual.
À primeira vista, parece não ter ela um vínculo notável com a vocação do cristão, a qual é recordada tão oportunamente pelo Concílio Vaticano II: “ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à santidade e a todos coube a mesma fé pela justiça de Deus (cf. II Pd 1, 1)”.1 A perfeição não é exclusividade dos clérigos nem dos religiosos, devendo brilhar também nos leigos, de maneira que o espírito católico impregne a realidade temporal. E para ser santo não é necessário fazer milagres, nem possuir dons extraordinários ou transfigurar-se, como o fez Jesus. Já no Antigo Testamento, Deus conclamava Israel à santidade: “O Senhor disse a Moisés: ‘Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou Santo’” (Lv 19, 1-2). Por conseguinte, não é fácil estabelecer uma relação próxima entre a vocação genérica dos filhos de Deus à santidade e a Transfiguração de Nosso Senhor, que é um fenômeno miraculoso. Analisemos melhor a questão.
Três testemunhas escolhidas
Naquele tempo, 28b Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Não tenhas medo

É uma ilusão achar que estamos sozinhos em nossas lutas espirituais. Quando Deus nos dá uma missão, Ele vai conosco, nos protegendo de todos os perigos e nos fortalecendo contra todo o mal. Basta que não ponhamos obstáculos para que ele se manifeste plenamente em nós.